Atumuss Produções - Eventos e Locações

Aqui você encontra tudo para seu evento dar certo! Som, Palco, Tenda, Iluminação e muito mais.

Ofertas Imperdível 2014

Confira Nossas Ofertas para festivais juninos com estrutura: Sonorização Profissional, Palco, Tendas e muita diversão.

Abertura dos Festejos Juninos

No dia 27 de abril de 2014 aconteceu em frente a Associação Nação Iracema a aberturas dos festejos juninos da associação com apresentação da Banda Guerreiros do Nordeste. Leia Mais.

25 dias de Fifa Fan Fest de Fortaleza trazem forró, axé, samba e sertanejo

Confira a lista de shows que ocorrem entre 12 de junho e 13 de julho.Evento será uma segunda arena para ver os jogos. Leia Mais.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

24/11 Hoje Faz 20 anos que perdemos Freddie Mercury

Hoje, dia 24 de novembro, faz 20 anos que perdemos Freddie Mercury, ex-frontman da lendária Banda Queen. Lógico que nós da AtumusS não podíamos deixar de prestar nossa simples homegem.

Freddie Mercury fo “o cantor”. Um dos melhores que o rock e, porque não dizer, a música em geral já viu e ouviu. Os cinco primeiros discos do Queen comprovam isto.


Foi também um bom compositor, não tão genial como cantando, mas Mercury tinha ao seu lado três músicos talentosíssimos, dois deles sendo compositores tão bons quanto ele — o baterista Roger Taylor e o guitarrista Brian May. Este trio, mais o tranquilo e competente baixista John Deacon, formaram um dos grupos mais criativos da história da música.

Freddie executava com perfeição as músicas compostas por seus companheiros de banda, como I Want It All, Who Wants To Live Forever, Tie Your Mother Down (Brian May); Radio Ga-Ga, We Will Rock You, Kind Of Magic (Roger Taylor); Another One Bites The Dust, I Want To Break Free, Need Your Loving Tonight (John Deacon).
Freddie inovou o modo de se fazer apresentações ao vivo, com uma energia memorável, se doava ao espetáculo, empolgando totalmente o publico. Nas apresentações, juntava-se o talento nato de freddie, com o seus companheiros, e um enorme jogo de luzes, seus shows era um espetáculo fantástico de enorme sucesso.

Freddie teve sim inúmeros problemas pessoais, grandes mancadas, canções ruins e momentos constrangedores, como por exemplo o horrível Dueto que fez com a cantora lírica Montserrat Caballé. Mas sinceramente, Quem quer lembrar disso?

Freddie Mercury morreu de AIDS em 1991, deixando muitos fãs nesse mundo, e um legado imenso.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Feliz Dia do Músico!


Hoje dia do Músico, dia 22/11, vamos postar um Review, básico, mas funcional da linda Guitarra da Epiphone assinada por Zakk Wylde.

Para quem não conhece, Zakk Wylde, o cara da foto ao lado, foi o celebre guitarrista da banda de Ozzy Osbourne e da sua própria banda Black Label Society. Zakk Wylde é considerado como um “Best Metal Guitarist”.

A Guitarra, produzida pela Epiphone (by Gibson) e o próprio Zakk Wylde é uma Les Paul Custom e é chamada entre os guitarristas de “ZW”.

Bem, o corpo da Epiphone Zakk Wylde é em Mogno, por vezes vem com o Tampo em Maple, por vezes não, depende da série de fabricação. Seu corpo é todo estilizado em “Bullseyes”, em forma de “alvo” caraterístico do arco e flecha. Este design é próprio da Zakk Wylde signature.

O Braço é na madeira de Maple, que junto com o Mogno do Corpo formam uma guitarra bem pesada. Características das Les Paul da Epiphone e Gibson. E sobre as madeiras não precisa nem comentar, são de alta qualidade. O acabamento também é praticamente perfeito, a pintura e montagem das peças são muito bem trabalhadas. Tudo em um acabamento de marfim antigo, e ainda com belas marcações perolizadas na escala. Realmente uma guitarra top da Epiphone neste conceito.

As tarraxas da Grover, são blindadas e possuem um acabamento dourado para dar um visual interessante. As tarraxas são bem seguras, e trabalham bem mesmo com o uso excessivo de “Bends”, a afinação se mantém estável. A ponte é uma Gibson Tune-o-Matic tradicional.

A Captação e o Som

Chegamos ao ponto a que 90% dos guitarristas realmente se interessam. Os Captadores e o som que eles são capazes de criar.


Os Captadores são os caríssimos EMG HZ H4, dois Pickups Humbuckers de alto padrão. Depois da assinatura e conferência de timbre por parte Zakk Wylde, a captação é a segunda responsável por fazer desta guitarra valer o que ela vale.

O timbre é muito preciso. Ele consegue ser limpo e definido, e quando trabalhando com “Distortions” ele é possui um bom ganho e o timbre segue preciso, mesmo sujo. É um timbre sonhado por grande parte dos Guitarristas amantes de guitarras Les Paul. Ou seja, limpo e brilhante no timbre limpo e pesado e encorpado nos timbres sujos.

Bem, esta é a Zakk Wylde Signature Les Paul Custom. Uma guitarra alto nível, para uma vida toda.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Rebeldes, mas sem filosofia

Nei Alberto Pies
Professor e ativista de direitos humanos
Adital
"A rebeldia nos jovens não é um crime. Pelo contrário: é o fogo da alma que se recusa a conformar-se, que está insatisfeito com o status quo, que proclama querer mudar o mundo e está frustrado por não saber como" (http://www.chabad.org.br)
Controlar ou emancipar a juventude é um dos dilemas de nossos tempos. Como escreveu Moisés Mendes, em artigo Esses jovens: "O jovem com vontades é uma invenção recente da humanidade. E o jovem capaz de influenciar os outros com suas vontades é uma invenção com pouco mais de 40 anos”. (ZH 13/11/11). Ao longo dos tempos, os jovens resistem e mantém acesa a ideia de mudar o mundo. Desejam, profundamente, que ideais e mundo sejam uma nota só. Seus sonhos projetam ideias em teimosia. Eles têm consciência que precisam controlar o seu "fogo ardente”, mas desejariam que este controle fosse deles, não daqueles que representam qualquer autoridade (pais, professores, psicólogos, legisladores, juízes, polícia). Rejeitam serem pensados pelos outros.

Os jovens sempre gostaram de desafiar os adultos, embora nunca tenham dispensado o apoio sincero e franco, a escuta compreensiva e a orientação bem intencionada dos mais velhos. A novidade de agora é que se apoderaram, como antes nunca visto na história, de uma poderosa ferramenta de comunicação e interação: a internet e as redes sociais. Parece, no entanto, que sua fragilidade está no fato de que ainda não terem vislumbrado uma filosofia capaz de dar envergadura para sustentar as causas de sua rebeldia. Faltam-lhes frases, bordões; falta-lhes filosofia.

O inconformismo que caracteriza os jovens é a força renovadora que move o mundo, mas também algo que incomoda os já acomodados. Acomodados, despreparados ou desconhecendo a realidade do universo juvenil, muitos desqualificam a juventude, vendo-a como um incômodo ou como uma fase de passageira rebeldia. Ao invés de emancipar, desejam controlar, dominar, moralizar. A rebeldia é o sinal de que a juventude continua sadia, cumprindo com o seu papel de provocadora de mudanças. A rebeldia, aos olhos da filosofia, é atitude de quem quer ser sujeito de sua história, não seu coadjuvante. A filosofia, como o inconformismo, motiva cada um na busca de seus próprios caminhos. Se os jovens mantiverem senso de direção, terão o poder de mover mundos.

O filósofo Sócrates, na Grécia Antiga, acreditando na emancipação humana, desenvolveu a maiêutica. Concebeu o papel dos sábios a um trabalho de parteira (que ajudam a dar a luz). Ele acreditava que a verdade e o conhecimento estão com cada um e cada uma de nós, e cada indivíduo pode descobrir as razões e verdades que motivam seu viver. Não por acaso, fora considerado um incômodo para Atenas. Uma das razões de sua condenação à morte foi insuflar a juventude a pensar por sua conta.

O fato é que os jovens de hoje vivem o seu tempo a partir de suas percepções, vivências e leituras. Seremos capazes de compreendê-los em nosso momento histórico? Teremos disposição para o diálogo e a escuta, buscando entender os desejos, sonhos, medos e angústias que os movem?

Neste mês em que comemoramos o dia mundial da Filosofia vale pensar que filosofia e rebeldia desencadeiam atitudes altivas e saudáveis, próprios daqueles que decidem pensar. Jovens e adultos, no entanto, precisam discernir que causas valem uma vida. A violência e a agressão, em forma de rebeldia, não podem ser toleradas. Mas, acima de tudo, a opção é da sociedade: apostar e empenhar-se na emancipação e inclusão da juventude ou considerá-la como constante ameaça contra a ordem social. Cada opção, com seu preço.

Relatório destaca exclusões e discriminações das juventudes negras na América Latina

Karol Assunção
Jornalista da Adital
Adital
"A juventude afrodescendente é um dos grupos mais afetados pelos processos estruturais de exclusão, desigualdade e pobreza”. Isso é o que afirma o relatório Juventude afrodescendente na América Latina: realidades diversas e direitos (des)cumpridos, lançado nesta sexta-feira (18) no Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes: Afro XXI, em Salvador, Bahia.
O documento, elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), apresenta um panorama regional das juventudes afrodescendentes, destacando os perfis demográficos e socioeconômicos dos jovens e a importância de proporcionar a inclusão deles na sociedade em geral.

Com base em informações de organizações afrodescendentes, o relatório aponta que esses jovens vivem uma "exclusão tripla”: étnica, por serem afrodescendentes; de classe, por serem pobres; e de geração, por conta idade. As jovens ainda enfrentam uma quarta exclusão: a de gênero. "A juventude afrodescendente se encontra hoje no foco de várias tensões e, neste marco, tem muitas demandas que, em resumo, são as seguintes: diante do resto da sociedade, exigem uma maior exclusão, o pleno acesso ao desenvolvimento e o exercício de seus direitos, enquanto que, diante do mundo, reclamam mais espaços de participação e decisão”, resume.


De acordo com o estudo, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá têm, juntos, 24.009.063 jovens afrodescendentes entre 15 e 29 anos. Desses, o Brasil é o país com maior quantidade de jovens afrodescendentes, com mais de 22 milhões.

O relatório ainda aponta que a maior parte dessa juventude é urbana. Falta de acesso aos bens e serviços públicos, violência, discriminação no emprego e altas taxas de mortalidade por causas externas estão entre os principais problemas enfrentados por esses jovens. O estudo observa que no Brasil, por exemplo, a chance de um jovem afrodescendente entre 15 e 17 anos ser assassinado é 125,8% maior do que um jovem branco.

Outro destaque é a questão sexual e reprodutiva das jovens afrodescendentes. "Na maioria dos países, observa-se uma maior incidência da maternidade entre as jovens afrodescendentes de 15 a 19 anos que entre o resto das jovens. Também se constatou a forte associação entre educação e maternidade adolescente; entre as afrodescendentes mais educadas e com trajetórias educacionais normais, a maternidade é significativamente menor que das que contam com menor educação e com trajetórias escolares atrasadas”, ressalta.


O documento também chama atenção para a desigualdade de oportunidades de estudo e emprego. De acordo com a publicação, em seis dos nove países analisados a porcentagem de jovens afrodescendentes que não estudam nem trabalham é superior que a dos demais jovens.

"Neste marco regional, em que a juventude afrodescendente sofre um processo de exclusão e discriminação, reitera-se que ambas as práticas devem ser erradicadas, dado que constituem uma flagrante violação dos direitos humanos. Desde uma olhada mais economicista, alguns estudos têm mostrado os custos associados à discriminação, pelo que sua eliminação constituirá um investimento significativo para a sociedade como um todo”, revela.

Leia o relatório completo em: http://www.unfpa.org.br/Arquivos/informe_afro.pdf

Peavey apresenta o novo sistema de PA TriFlex II de 1000 watts


Continuando a sua tradição de colocar no mercado sistemas de reforço sonoro portáteis “fortes e feios” a um preço acessível, a Peavey acaba de anunciar o lançamento do seu sistema TriFlex II. Trata-se de uma solução de PA portátil de três vias e dois canais que oferece um total de 1000 watts de potência para situações como performances de DJs e reprodução de música em eventos de qualquer gênero, baseando-se na clássica configuração de duas colunas de top full-range em satélite com uma poderosa coluna de subgraves de dimensões generosas que abriga toda a eletrônica e amplificação do sistema. Todos os transdutores deste sistema são unidades de desenho recente da Peavey e a seção de amplificação e eletrônica usa circuitos patenteados pela marca, sendo eles os compressores DDT da Peavey em todas as vias.

O novo sistema Peavey TriFlex II é uma solução completa de reforço sonoro com 1000 watts de potência através de uma clássica configuração de duas colunas satélite de 10”, neste caso com drivers de agudos Peavey RX14 de 1,4” em titânio e guia de onda patenteado Peavey Quadratic Throat Waveguide, complementadas por uma coluna de subwoofer com alto-falantes de 15”.
Segundo a empresa, o sistema foi desenhado para gerar uma reprodução bem balanceada e detalhada, ideal para apresentações de voz e música em todo o tipo de ambientes, sendo capaz de atingir um nível sonoro bem alto sem distorção e com muitos graves.
O chassi de amplificação e processamento deste sistema TriFlex II está contido na coluna de subwoofer, onde está um pré-amplificador de dois canais, crossover eletrônico e filtro subsônico, assim como três amplificadores, um para cada via do sistema. O subwoofer é alimentado por um amplificador de 500 watts, enquanto as colunas de topo têm um sistema de 2x250 watts, tendo todos os circuitos de compressão DDT proprietários da Peavey. Para facilitar o transporte, o subwoofer do TriFlex pode ser virado ao contrário, dando acesso a duas cavidades onde se podem guardar as duas colunas satélite, havendo ainda uma tampa para acesso ao espaço onde podemos armazenar todos os cabos que são fornecidos com o sistema, assim como os nossos microfones.
Uma solução como o Peavey TriFlex II pode ser colocada em funcionar em minutos, bastando remover os dois satélites e colocar o subwoofer em posição sobre os pés de borracha. Na parte de trás do sub temos acesso a todos os controles de pré-amplificação, sendo que as duas colunas de topo podem ser montadas nos dois tripés incluídos com o sistema e colocadas a uma boa distância entre si, de forma que garantem a dispersão correta do som pela audiência. Estas duas colunas têm um desenho angulado em 45 graus na parte de trás, podendo assim serem usadas como monitores de chão como sistema de reforço em palco, por exemplo para bateristas.
Todos os elementos do sistema TriFlex II são construídos em compensado de madeira MDF de 18 mm, com estrutura interna reforçada e revestida por uma pintura acrílica preta resistente aos estragos, tendo à frente grelhas metálicas perfuradas, prontas para utilização na estrada.

www.peavey.com

João Martins

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Novembro Mês da Consciência Negra


O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Anualmente, um número cada vez mais significativo de entidades civis, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade. Confira a programação nacional aqui


Apesar do ponto alto da celebração coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares - 20 de Novembro – a cada ano, as atividades alusivas à data são expandidas ao longo do mês, ampliando os espaços dedicados à reflexão sobre a inserção do negro.



Isso porque, anualmente, um número cada vez mais significativo de entidades da sociedade civil, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade em diferentes áreas: trabalho, educação, segurança, saúde, entre outros temas.

Neste Ano Internacional dos Afrodescendentes – instituído por Resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Nacional da Consciência Negra ganha caráter internacional. No Brasil, o ápice desta celebração será o AfroXXI – Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodecendentes, que acontecerá em Salvador, de 16 a 19 de novembro. O evento reunirá representações de países sul-americanos, caribenhos, africanos e ibero-americanos, em torno de debates acerca da situação atual desses povos nas regiões participantes.

A comemoração do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 1970, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia homenageia Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas. Desde 1995, Zumbi faz parte do panteão de Herois da Pátria.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

25 Anos de Missa Afro é Comemorado Sabado dia 19 de Novembro


Em alusão ao dia 20 de Novembro, considerado dia da Consciência Negra, a pastoral afro do bairro Jardim Iracema da Paroquia de Santo Antonio de Padua, em Fortaleza no Ceará, celebra no dia 19 de novembro a 25a Missa Afro.
Uma missa com canticos afros, acompanhada de instrumentos de percussão. A missa faz homenagem a todos os negros cearenses que marcam na historia sua passagem na luta e conquistas do povo negro, sempre lembrando de Pe. José Santana, que foi o primeiro a celebrar a missa afro, assim como Dona Maria José(D. Mazé), que trabalhou incesantemente para mostrar que um novo amanhão é possivel.
Saudando tambem a Mãe negra Aparecida, com canticos, e louvores afro, pois a mãe de Deus é Brasileira e Negra.
Convido a todos a se fazerem presente a esta missa para entoarmos canticos saudando Jesus Cristo, homem negro como nos.


mais informações:missaafroce.blogspot.com

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Contra Baixo N. Zaganin Asema Imbuia Pré Aguilar

Com enorme gama de timbres gerados por seu circuito ativo, o modelo da empresa paulista prima pela versatilidade e pelo design ergonômico.

Considerada uma das empresas brasileiras do segmento musical que mais cresceram nos últimos anos, a N.Zaganin tem hoje entre seus clientes músicos consagrados como Lulu Santos, Roberto Frejat, Lenine, Liminha, Serginho Carvalho e Thiago Espírito Santo. Entre os baixos criados pela marca, alguns dos mais solicitados pertencem à Seérie Asema. Um deles é o modelo Imbuia Pré Aguilar.

Este instrumento possui design bem similar aos dos modelos Monarch, pertencentes à companhia americana Fodera. O corpo é feito de ash e o tampão, de imbuia – por esta razão, os timbres graves são reforçados. Inteiriço, o braço foi construído de maple, com escala de jacarandá e marcação de block inlay. As tarraxas, por sua vez, são da marca Gotoh GB 707, notória por sustentar a afinação muito bem. A ponte é do tipo Badass para contrabaixos de cinco cordas, pintado na cor preto fosco, que dá bastante sustain à vibração das cordas.

O N.Zaganin Asema é também é equipado com dois captadores J Ultra Jazz DiMarzio, conectados a um circuito ativo da empresa Aguilar com alimentação de 18V (duas baterias de 9V). Seus botões controlam, da esquerda para a direita, os Pickups do braço e da ponte e a tonalidade na função passiva. Com o circuito ligado, os três potenciômetros de equalização fazem as seguintes regulagens: médios (push/pull); agudos e graves (nas posições inferior e superior, respectivamente); e, por meio de uma chave, as funções ativo (abaixada), desligado (centro) e passivo (levantada).
Especificações

*Asema Imbuia Pré Aguilar
*Corpo: ash
*Top: imbuía
*Braço: maple inteiriço com longarina em marfim
*Escala: rosewood
*Marcação: block inlay em abalone
*Captação braço: “J” Ultra Jazz Dimarzio
*Captação ponte: “J” Ultra Jazz Dimarzio
*Controles: 1 volume braço, 1 volume ponte, 1 tonalidade, seção do pré Aguilar *18 volts: 1 médio (push/pull), grave / agudo (concêntrico), 1 chave de 3 posições: ativo/ desligado/ passivo.
*Ponte: Badass espaçamento 19 mm
*Tarraxas: Gotoh blindadas

SDH lança Escritório de Defesa dos Direitos Humanos


Nesta quinta-feira (10), acontece o lançamento do Escritório de Defesa dos Direitos Humanos (EDDH) em Audiência Pública, às 14h30, na Câmara Municipal de Fortaleza. Em funcionamento desde julho de 2011, o EDDH tem por objeto a (re)construção de direitos, especialmente do direito violado, garantindo o exercício da autonomia, além de trabalhar pela responsabilização do violador.


São atendidos casos de violações de direitos humanos individuais e coletivos, prioritariamente aqueles referentes às pessoas com deficiência, crianças e adolescentes, idosos(as), negros(as) e violências institucionais no município de Fortaleza. A equipe conta com assistente social, psicóloga, advogado e dois auxiliares administrativos e realiza acompanhamentos individuais ou em grupos, diante de determinadas situações.


O Escritório de Defesa dos Direitos Humanos conta com uma rede de parceiros para o encaminhamento e acompanhamento dos casos, como a Defensoria Pública estadual, o Ministério Público estadual, além de diversos órgãos da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Estado do Ceará.




Escritório de Defesa de Direitos Humanos
Rua Pedro I, 461 - Centro
Fortaleza -CE
Telefone: 3452-2360
eddhfortaleza@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
Horário de funcionamento:
Segunda a quinta-feira, de 8h às 12h e de 13h às 17h


:: Serviço
Lançamento do Escritório de Defesa de Direitos Humanos
Data: quinta-feira, dia 10
Horário: 14h30
Local: Câmara Municipal de Fortaleza Rua Dr Thompson Bulcão, 830 - Conjunto Luciano Cavalcante

domingo, 13 de novembro de 2011

Polícia militar confirma o controle total e pacífico da Rocinha


A Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou neste domingo o controle total da favela da Rocinha, a maior do Brasil e nas mãos dos traficantes de drogas há 30 anos, depois de uma operação que começou de madrugada com o apoio de blindados da Marinha e sem disparar um único tiro.

"Tenho o prazer de informar que a Rocinha e o Vidigal estão em nosso poder. Não houve nenhum incidente, nem um tiro disparado. Não temos informações sobre detidos ou material apreendido", informou Alberto Pinheiro Neto, chefe do Estado-Maior da PM, em coletiva de imprensa.

"As comunidades estão sob nosso controle desde as 06h00 e estamos retirando os blindados. Em 45 minutos abriremos as ruas" (fechadas desde as 02h00), acrescentou.

A ocupação da Rocinha, localizada no coração dos bairros ricos do Rio de Janeiro, começou por volta das 04h10 quando efetivos do BOPE e do batalhão de Operações de Choque entraram pelas vielas da comunidade, escoltados pelos blindados, já usados em outras operações similares, e pelo voo rasante de helicópteros.

As ruas semi-iluminadas ainda estavam desertas quando os policiais entraram e alguns moradores observavam das janelas de suas casas o avanço da tropa.

"A chegada da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) vai ser positiva para as novas gerações para dar fim ao tráfico de drogas. Quero que meus filhos não tenham contato com o tráfico, é uma maravilha", expressou à AFP Carlos Alberto, de 51 anos, vizinho da Rocinha, que, ao contrário da maioria, decidiu falar com a imprensa.

Mas nem todos aplaudiram a ação. Um grupo de mulheres chorava à medida que os oficiais avançaram pelas ruas da Rocinha, constataram os jornalistas da AFP.

"Esperamos que a pacificação não seja apenas tirar os traficantes de droga, e sim que traga saneamento, educação, saúde e moradia", declarou à AFP Raimundo Benício de Sousa, conhecido como "Lima", um líder comunitário de 56 anos que tem uma imobiliária na favela.

Segundo Lima, no bairro "há gente vivendo em meio a baratas, urinando e defecando numa lata", e por isso acha que "a pacificação tem que ter essa gente como prioridade".

"Queremos que as pessoas sejam tratadas como dignidade, com respeito, que os que cometeram crimes vão presos, mas não sejam assassinados pela polícia", declarou, por sua parte, William de Oliveira, presidente do Movimento Popular de Favelas, que usava uma camiseta com a inscrição "I love Rocinha".

Nas ruas era possível sentir um forte cheiro de queimado, oriundo das motos que pertenciam aos bandidos para se deslocar dentro da favela e que agora, ante a ocupação da polícia, foram queimadas por eles.

As autoridades calculavam que 200 traficantes ainda permaneciam dentro da favela, depois da prisão esta semana do chefe do tráfico da Rocinha, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, quando fugia escondido no porta-malas de um carro, junto com vários cúmplices e policiais corruptos que os protegiam.

É a primeira vez que os chefes do tráfico são presos antes da tomada de uma favela pelas autoridades.

Desde sexta-feira, os policiais se posicionaram fortemente armados nos principais acessos da região e, com fotos de suspeitos nas mãos, revistaram cada veículo - público ou particular - que entrava e saía do lugar.

A tomada da Rocinha, a 19a. que a polícia reconquistou das mãos dos traficantes, recorda a megaoperação policial-militar montada em novembro de 2010 para tirar o controle das favelas do Complexo do Alemão, onde vivem 400.000 pessoas. A ocupação aconteceu depois de vários dias de confrontos com os marginais que deixaram 37 mortos.

O Estado do Rio de Janeiro realiza desde 2008 uma corrida contra o relógio para pacificar os bairros carentes da cidade controlados por traficantes e milícias paramilitares antes do Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Mais de 1,5 milhão de pessoas vivem em cerca de mil favelas no Rio, ou seja, um terço da população total.

"Estamos com medo, não sabemos o que vai acontecer. Eu rezo muito", comentou Lima. "Só espero que quando a Copa do Mundo acabar não se esqueçam de nós", concluiu.

sábado, 12 de novembro de 2011

Orkut não morreu: novos recursos são liberados para todos os usuários

Após receber respostas de donos das comunidades e usuários, o Google acaba de anunciar que todas as novidades para o Orkut - divulgadas em outubro - já estão disponíveis para as demais páginas da rede social.



As comunidades possuem um novo layout, que agora contam com a possibilidade de inclusão de vídeo na descrição. Além disso, os internautas poderão seguir as páginas que quiserem e receber suas atividades e recursos na Home, como a criação de novos tópicos, por exemplo. Dessa forma, não há mais a necessidade de acessar página por página para saber como anda a comunidade.

Os tópicos e enquetes também foram aprimorados: suas exibições são mais coloridas, e o internauta pode respondê-los com apenas um clique. O usuário, aliás, também será reconhecido mais facilmente, já que sua foto de perfil será exibida toda vez que criar, publicar ou responder a uma enquete.

Para quem é dono de uma comunidade, o Orkut agora possibilita fechar um tópico (independente do motivo) e abri-lo mais tarde para que as discussões possam continuar.

Ao que parece, com a adição de novos recursos à rede social, o Google afirma novamente o que foi dito no lançamento do Google+: "o Orkut não morrerá". E ainda prometem mais novidades para as próximas semanas. Quem viver, verá!

Mídia: fiscalização ou poder paralelo?

Venicio Arthur de Lima
Jornalista, sociólogo, professor-titular de Ciência Política e Comunicação aposentado da Universidade de Brasília; fundador e primeiro coordenador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da UnB
Adital

No clássico Four Theories of the Press, de Siebert, Peterson e Schramm – uma das consequências indiretas do longo trabalho da Hutchins Commission, originalmente publicado no auge da Guerra Fria (University of Illinois Press, 1956) –, uma das funções descritas para a imprensa na chamada "teoria libertária” era exercer o papel de "sentinela” da liberdade.

Em outro livro, também clássico, que teve uma pouco conhecida tradução brasileira (Os Meios de Comunicação e a Sociedade Moderna, Edições GRD, 1966), Peterson, Jensen e Rivers assim descrevem a função:

Os libertários geralmente consideravam o governo como o inimigo mais temível e tradicional da liberdade; e, mesmo nas sociedades democráticas, os que exercem funções governamentais poderiam usar caprichosa e perigosamente o poder. Portanto, os libertários atribuíam à imprensa a tarefa de inspecionar constantemente o governo, de fazer o papel da sentinela, chamando a atenção do público sempre que as liberdades pessoais estivessem perigando (p. 151-152).

Nos Estados Unidos, a teoria libertária foi substituída pela teoria da responsabilidade social, mas o papel de fiscalização sobre o governo permaneceu, lá e cá, geralmente aceito como uma das funções fundamentais da imprensa nas democracias liberais representativas.

Jornalismo investigativo

O chamado "jornalismo investigativo”, que surge simultaneamente ao "ethos” profissional que atribui aos jornalistas a "missão” de fiscalizar os governos e denunciar publicamente seus desvios, deriva do papel de "sentinela” e é por ele justificado. A revelação de segredos ocultos do poder público passou a ser vista como uma forma de exercer a missão de guardião do interesse público e a publicação de escândalos tornou-se uma prática que reforça e realimenta a imagem que os jornalistas construíram de si mesmos.

Com o tempo, a mídia passou a disputar diretamente a legitimidade da representação do interesse público, tanto em relação ao papel da Justiça – investigar, denunciar, julgar e condenar – como em relação à política institucionalizada de expressão da "opinião pública” pelos políticos profissionais eleitos e com cargo nos executivos e nos parlamentos. Tudo isso acompanhado de uma permanente desqualificação da Política (com P maiúsculo) e dos políticos.

Na nossa história política há casos bem documentados nos quais a grande mídia reivindica para si esses papéis. O melhor exemplo talvez seja o da chamada "rede da democracia” que antecedeu ao golpe de 1964 e está descrita detalhadamente no livro de Aloysio Castelo de Carvalho, A Rede da Democracia – O Globo, O Jornal e o Jornal do Brasil na Queda do Governo Goulart (1961-64); NitPress/Editora UFF, 2010.

Mais recentemente, a presidenta da Associação Nacional de Jornais (ANJ) declarou publicamente:

A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo, de fato, a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo" ("Ações contra tentativa de cercear a imprensa”, O Globo, 19/3/2010, pág. 10).

Poder paralelo

Como chamou a atenção o governador Tarso Genro, na abertura de um congresso nacional contra a corrupção, organizado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, em outubro passado:

Criou-se um jornalismo de denúncia, que julga e condena. Usam a corrupção como argumento para dizer que as instituições não funcionam e tentar substituí-las (...) atualmente, os casos mais graves são investigados pela mídia e divulgados dentro das conveniências dos proprietários dos grandes veículos (...) fazem condenações políticas de largas consequências sobre a vida dos atingidos, e tomam para si até o direito de perdão, quando isso se mostra conveniente (http://sul21.com.br/jornal/2011/10/grande-midia-quer-instituir-justica-p...).

Será que estamos a assistir no Brasil à comprovação prática da afirmação de Paul Virilio: "A mídia é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo em que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra”? A resposta a essa questão deve ser dada pela própria Justiça e pelas instituições políticas. A ver.

[Fonte: Revista Teoria e Debate].

Na Comunicação, o Brasil é a ditadura perfeita

Paulo Henrique Amorim
Jornalista. Conversa Afiada - Máximas e Mínimas 1254 www.paulohenriqueamorim.com.br
Adital

E ainda pensam que o copo determina a qualidade do vinho.

Este ansioso blogueiro participou de seminário promovido pela Ajuris, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul e o blog Carta Maior, na quinta-feira da semana passada(dia 03 de nov 11). Entre os expositores, o desembargador Claudio Baldino Maciel, Pascual Serrano (do site Rebelión, da Espanha), Juremir Machado, Breno Altman (Altercom), prof. Venicio Lima, Bia Barbosa (Intervozes), deputada Luiza Erundina (líder da Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação, e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, que não consegue discutir a renovação das concessões das redes de televisão), e o ex-Ministro Franklin Martins.

A seguir, trechos – não literais – da exposição deste ansioso blogueiro:

A Globo tem um pouco menos que 50% da audiência da televisão brasileira.
E mais do 70% de toda a verba da publicidade da televisão brasileira.
A televisão detém 50% de toda a publicidade brasileira.
Do tijolinho para vender uma moto usada em Joboatão ao break do jornal nacional.
Tudo somado, a tevê fica com 50%.
Logo, a Globo, a família Marinho, com 50% da audiência e 70% da verba, põe no bolso R$ 0,35 de cada R$ 1 investido na publicidade da sexta (ou quinta) economia do mundo.
A Globo é uma empresa fechada, que explora uma concessão de serviço público, o espaço eletro-magnético, que pertence ao povo brasileiro.
Póóóde ?
Agora, a Globo quer impedir uma segunda opinião sobre a audiência em tevê.
Ela só quer o IBOPE
O que isso significa para a democracia brasileira ?
Em 1998, na eleição para governador de São Paulo, o IBOPE, aqui também chamado de Globope, fechou para o cliente Paulo Maluf, uma pesquisa que o colocava à frente da Marta Suplicy.
Essa mesma pesquisa o jornal nacional divulgou na sexta-feira, na ante véspera da eleição no primeiro turno.
Com Maluf na frente da Marta.
Só que, na sexta-feira, a Marta já tinha ultrapassado o Maluf e ela é que ia para o segundo turno com Mario Covas.
Com o Globope do jornal nacional, muitos eleitores da Marta preferiram o "voto útil” e votaram no Covas, para derrotar o Maluf.
Maluf foi para o segundo turno com Covas e assim Covas se elegeu governador de São Paulo.
Na segunda feira, este ansioso blogueiro, apresentador do Jornal da Band, entrevistou o deputado federal mais votado, José Genoino, do PT.
E nos bastidores avisou que ia perguntar sobre a patranha do Globope contra a Marta.
Genoino reagiu enfaticamente: não, sobre isso eu não falo!
Na Argentina – ah!, que inveja da Argentina! – a Cristina Kirchner comprou o "Brasileirão” da Globo (Clarin) e exibiu no horário nobre da TV Educativa.
E distribuiu o sinal para que outras emissoras exibissem quando lhes desse na telha.
Aí, a Cristina descobriu que o IBOPE argentino dava para o "Brasileirão” da TV Educativa uma audiência muito menor do que quando era da Globo (Clarin).
O que fez a Cristina?
(Ah!, que inveja da Cristina!) ?
Rompeu o contrato com o IBOPE e pôs uma empresa independente, supervisionada por acadêmicos de diversas universidades, para medir a audiência.
O IBOPE da TV Educativa ficou parecido com o que o "Brasileirão” dava na Globo (Clarin).
Sabe quem era o IBOPE da Argentina?
O IBOPE do Brasil!
O mesmo!
Só que lá era conhecido como IBOPÍN…
O nobre deputado gaúcho Henrique Fontana, relator do projeto da Reforma Política, informa que, com menos de R$ 500 mil não se elege um deputado estadual no Rio Grande do Sul.
E com menos de R$ 1 milhão ninguém se elege deputado federal.
(Por isso ele defende o financiamento publico exclusivo, mas o PSDB e o PMDB são contra por que preferem o Caixa Dois, que é a alternativa ao financiamento público?)
E o que tem o Globope com isso?
Porque se um partido sai mal nas pesquisas do inicio da campanha, babau.
Não tem grana.
Globope e Datafalha, que dão invariavelmente o Cerra na frente nas pesquisas iniciais, são uma chave para abrir o cofre dos financiadores: empreiteiros, industria farmacêutica, educação privada, tabaco …
O que isso tem a ver com a democracia?
Tudo!
Daqui a pouco, os parlamentares vão se vestir como piloto de Fórmula Um: cobertos de patrocinadores.
O que isso tem a ver com uma Ley de Medios?
Tudo!
A Globo é o elefante na sala da Democracia.
Nos últimos três anos, caiu a audiência da Globo.
Mas, ela não perde espectador nem um centavo de publicidade para os concorrentes.
Perde para si própria.
Perde audiência para os que vão para a internet e seus diferentes portais; para o cabo e o satélite e assistem à programação nacional controlada pela Globo; ou compram o "Brasileirinho” no pay-per-view.
Três famílias controlam a mídia de um país de 200 milhões de almas.
Os Marinho (e seus donatários, como a RBS), os Frias, e os Mesquita, que sub-locaram o Estadão aos bancos estrangeiros credores.
Essas três famílias e seus donatários controlam tevê, rádio, jornal, revistas, agencias de noticias e portais na internet.
E num mesmo mercado – e tome propriedade cruzada!
Nenhuma nova democracia no mundo toleraria essa concentração de poder.
"Novas democracias” são Portugal, Espanha, Argentina, México, Chile, Uruguai.
Essa é uma jabuticaba brasileira.
Antonio Carlos Magalhães dizia: se não saiu no jornal nacional não aconteceu.
Caetano, antes de trabalhar na Globo, dizia que assistia ao jornal nacional para saber o que o jornal nacional queria que ele pensasse que aconteceu.
O Ricardo Teixeira diz que enquanto a Globo não falar mal dele, nada lhe acontecerá.
Hoje, fica assim: se saiu no jornal nacional, NÃO aconteceu.
E isso tende a se perpetuar, até que a televisão morra para dentro de sua própria obsolescência tecnológica.
O Presidente Lula não fez e a Presidenta Dilma não fará uma Ley de Medios.
O Ministro Bernardo adiou a discussão sobre o assunto para 2012.
Para que o PiG (*) não diga que a discussão ficou prejudicada pelas Festas do Natal.
Em 2012, pondera-se, tem o Carnaval, a Semana Santa e as eleições para prefeito.
2013 fica muito perto da eleição de 2014 e o PiG vai dizer que é manobra para censurar o PiG.
2014, nem pensar.
Quem ousará tocar na Globo num ano de eleição !
Aparentemente, o Governo Dilma tem uma visão temo-tecnicista da liberdade de expressão.
"Temo”, porque teme a Globo.
"Tecnicista”, porque acredita que a banda larga vai promover a democracia.
É como acreditar que o copo determina a qualidade do vinho.
Outro ingrediente dessa "democracia” brasileira no campo da liberdade de expressão, é a reprodução, aqui, de manobra que não deu certo nos Estados Unidos.
Calar os independentes com processos judiciais.
Censurar pelo bolso.
Tentar manipular a Justiça.
É o caso da perseguição aos blogs que o Padim Pade Cerra chamou de "sujos”.
No Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé, temos notícia de dezenas de blogueiros perseguidos na Justiça do interior do Brasil por prefeitos, vereadores e empresários suspeitos de corrupção.
Juca Kfouri é o campeão nessa prova.
Ricardo Teixeira move contra ele 50 ações judiciais.
Nassif, Azenha e Rodrigo Vianna são vítimas da mesma estratégia.
Devo ser o vice-campeão.
Costumo afirmar no Conversa Afiada, "diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és”.
Ou como dizia o ínclito presidente Itamar Franco, fundador do Plano Real e do programa de genéricos, "quem melhor me define são meus inimigos e, não, meus amigos”.
Sofro, provisoriamente, 40 ações, com a recente entrada de Paulo Preto no elenco
Treze das ações são de autoria do banqueiro condenado Daniel Dantas.
Também sou homenageado por Gilmar Mendes (autor de dois HCs em 48 horas para tirar Daniel Dantas da cadeia), Heráclito Fortes, Eduardo Cunha, Naji Nahas e outros da mesma estirpe.
É uma galeria que me honra.
Mas, acima de tudo, é uma agressão à liberdade de expressão.
É a tentativa de manipular a Justiça para censurar jornalistas pelo bolso.
(No caso deste ansioso blogueiro, a tentativa é inútil.)
Acabo de voltar do México, onde se acredita que o Partido Revolucionário Institucional, o PRI, vai voltar ao poder na eleição presidencial do ano que vem.
Segundo o Premio Nobel Mario Vargas Llosa, em entrevista ao jornal Excelsior, da cidade do México, o PRI vai voltar ao poder, para fazer um acordo com o narcotráfico.
Foi Vargas Llosa quem disse que, nos 70 anos em que esteve no poder, o PRI construiu uma "ditadura perfeita”.
Por fora, uma democracia.
Por dentro, uma ditadura.
"Ditadura perfeita” – é o Brasil no campo da liberdade de expressão.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Lula, a Voz do Brasil

Lula é, hoje, a voz do Brasil. De modo especial, a voz dos que não têm voz. Nenhum brasileiro tem, no exterior, tanta audiência. Os chefes de Estado prestam atenção no que ele diz, inclusive Dilma Rousseff.

Universidades dos cinco continentes o homenageiam com o diploma de doutor "honoris causa”. Empresários, dentro e fora do Brasil, querem conhecer seu ponto de vista sobre a conjuntura. Organismos internacionais se interessam pelo modo como o seu governo combateu a fome e reduziu a desigualdade social no Brasil.

A vida é imprevisível. Frágil como uma folha seca. E o futuro a Deus pertence. Súbito, Lula vê-se afetado por um câncer na laringe. Até parece que a natureza decidiu atingi-lo em seu calcanhar de Aquiles. Como ocorreu ao pianista João Carlos Martins, cujos dedos das mãos, afetados por uma sucessão de problemas de saúde, quase o obrigaram a se afastar da música. Hoje, ele é reconhecidamente um exímio regente.

O câncer parece perseguir os chefes de Estado: Lugo, Chávez, José Alencar... Lula é feito da mesma matéria-prima de Alencar. Os dois foram dotados de um imbatível otimismo frente à vida, sustentado por consistente fé cristã. Como Alencar, Lula se sabe predestinado – não no sentido messiânico que o termo possa sugerir, e sim como resultado de uma convergência de fatores que o levaram à vida pública e, graças à sensibilidade social trazida de berço, se empenha em minorar a desigualdade social e promover uma ampla política de inclusão dos empobrecidos.

Todo o poder de comunicação de Lula se centra na voz. Ele nasceu brindado pelo dom da oratória. Lembro do início de nossa amizade, nas grandes assembleias metalúrgicas do ABC, no estádio da Vila Euclides, nos primeiros anos da década de 1980. Lula, antes de sair de casa, elencava num pedaço de papel os temas a serem abordados em seu discurso de encerramento da concentração operária. Era sempre o último a falar. Seu discurso marcava a culminância da assembleia.

Ocupado o palanque, iniciava-se a sucessão de pronunciamentos: diretores do sindicato dos metalúrgicos, líderes operários, advogados trabalhistas, políticos... À medida que o ato avançava, os pontos elencados por Lula brotavam da boca dos oradores que o precediam. Eu me sentia aflito por ele, preocupado se, ali no palanque, ele teria ideia de outros temas que ninguém tivesse abordado.

Terminada a lista de oradores, a palavra de coroamento da manifestação cabia a Lula. Todos prestavam silenciosa atenção, como se cada uma de suas frases devesse ser absorvida pela multidão. Então, Lula surpreendia. Não por arrancar da cartola retórica, como um mágico, temas inéditos. A pauta era a mesma. A novidade consistia no modo como a abordava.

Não falava com a cabeça, e sim com o coração. Não proferia teorias nem se perdia na ênfase de frases demagógicas. Discursava a partir de experiências oriundas de sua trajetória pessoal, criava parábolas, contava "causos”. Exortava, advertia, expressava metáforas bem humoradas, destilava ironias em torno da ditadura, caricaturava ministros e empresários, cobrava de cada grevista empenho na mobilização, atiçava os brios éticos da massa trabalhadora. Seu pronunciamento soava mais moral do que político. Sua voz inflamava a assembleia.

Agora, a voz padece. Descansa. Exige cuidados. Lula, como ocorre às águias ao atingirem 40 anos de idade, se recolhe à montanha para adquirir novo vigor. E, em breve, retomar seu voo por uma política, no Brasil e no mundo, centrada no fim da miséria e da pobreza – onde a sua vida teve início.

[Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Marcelo Gleiser e Waldemar Falcão, de "Conversa sobre a fé e a ciência” (Agir), entre outros livros. http://www.freibetto.org/> twitter:@freibetto.
Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)]

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mulher põe fogo na casa de ex-amiga após fim de amizade no Facebook


A norte-americana Jennifer Harris, de 30 anos, foi presa em Des Moines, no estado de Iowa (EUA), acusada de pôr fogo na casa de Jim Rasmussen, porque ela terminou amizade no site Facebook.

Jennifer foi levada para a cadeia do condado de Polk com uma fiança fixada em US$ 100 mil. Ela colocou fogo na garagem da residência de Jim e Nikki Rasmussen na madrugada do dia 27 de outubro.

A família estava dormindo no momento, mas acordou com o barulho provocado pelas chamas. O casal conseguiu escapar, mas o fogo provocou o desabamento do telhado da garagem sobre os carros. O incêndio também danificou outras partes da propriedade.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LumenRadio apresenta novos produtos CRMX para controle de iluminação sem fios


Após ter conquistado um prêmio de inovação no PLASA 2010 com a sua tecnologia CRMX, a empresa britânica LumenRadio apresentou-se este ano na feira de Earls Court com muitas novidades que expandem a sua oferta de produtos CRMX, reforçada entretanto com dezenas de parcerias OEM com praticamente todos os grandes nomes da indústria de iluminação. O software de controle e monitoramento SuperNova 2.0 com a plataforma CRMX Unity – que unifica a comunicação com todo o tipo de redes DMX, RDM, Dali, ETCNet, NovaNet, etc. – foi a estreia no estande da marca, atraindo a atenção de todos os visitantes. O sistema CMRX Unity aumenta as capacidades RDM da solução SuperNova também a redes com fios, permitindo ter uma única interface de usuário para sistemas que utilizam combinações de protocolos de controle com e sem fio. Outra novidade foi o anúncio de que todos os produtos da LumenRadio foram atualizados para suportar agora o protocolo de rede de domínio público Art-Net 3, a mais recente versão desta tecnologia de rede Ethernet da Artistic Licence.

07.11.2011

Este ano, mais uma vez, a LumenRadio recebeu uma indicação para os prêmios de inovação PLASA 2011, sendo esta a terceira indicação depois da empresa ter recebido dois prêmios consecutivos. Em 2010, a LumenRadio foi premiada com o seu sistema CRMX Nova Flex, pela sua capacidade de agir como um sistema de controle de iluminação wireless completo e em qualquer tipo de protocolo. A empresa também foi elogiada pela sua implementação de RDM em aplicações arquiteturais, oferecendo informação de retorno de sensores externos e, desta forma, permitindo a implementação de soluções de iluminação para exteriores eficientes em termos energéticos.
Um ano depois, e já com um catálogo expandido de soluções, a marca expôs detalhes de um vasto número de projetos e instalações onde as suas soluções têm sido utilizadas com grande sucesso, tal como o festival de música Coachella, no deserto da Califórnia, onde as soluções CRMX foram testadas este ano para controlar sistemas em grandes distâncias e sobrevivendo a duras condições ambientais. Outra instalação detalhada foi a do castelo de Amerongen, feita pela Philips Lighting na Holanda, onde foi possível instalar uma solução de controle de iluminação arquitetural totalmente sem fios, para não comprometer o edifício histórico do século XVII.
Expandindo também a sua relação com a indústria, as soluções da LumenRadio podiam ser encontradas em soluções como o sistema Igloo e GlowUp da italiana Clay Paky; o primeiro uma redoma IP54 com um sistema CRMX DMX/RDM integrado, desenhado para proteger o Sharpy e outros projetores da chuva, do calor, da neve e do gelo; e o segundo uma interessante solução de projetores alimentados a baterias e que usam DMX sem fios para criar uma rede de unidades que funcionam de forma sincronizada.
A inglesa GDS foi outra marca que apresentou o sistema de iluminação LiteWare Satellite alimentado a baterias e com um sistema de controle LumenRadio CRMX já integrado. Este interessante projetor para estandes, eventos, estruturas cênicas e arquiteturas provisórias, não só pode ser totalmente controlado sem fios, como tem ainda uma cabeça ajustável destacável da base por uma haste telescópica, permitindo assim um enorme potencial de aplicações criativas.
“O PLASA Show deste ano serviu para confirmar que o controle de iluminação sem fios e RDM, que é uma das áreas que nós entendemos ser o nosso forte, atingiu a massa crítica na indústria. O sistema CRMX Unity veio trazer-nos a última peça do puzzle, ampliando as funcionalidades RDM do nosso software SuperNova e permitindo ligar interfaces CRMX multi-protocolo também com sistemas de rede cabeadas. A resposta da indústria tem sido tremendamente positiva e o negócio tem refletido isso mesmo”, informaram os responsáveis da LumenRadio,
Outro anúncio importante por parte da LumenRadio foi a confirmação de que as soluções da marca passam a trabalhar com Art-Net 3, a versão mais recente deste protocolo de rede Ethernet de domínio público, criado e desenvolvido pela Artistic Licence Engineering. A partir do PLASA 2011, todos os sistemas da LumenRadio com ligações Ethernet passaram a ser compatíveis Art-Net 3, interligando-se assim com os sistemas de mais de 200 marcas que usam esta tecnologia de rede. O protocolo Art-Net é um dos protocolos integrados no sistema de controle de iluminação wireless CRMX. “Ao atualizarmos as nossas soluções para Art-Net 3, podemos estar confiantes de que os nossos produtos se mantêm na vanguarda”, explica Michael Karlsson, principal responsável de investigação e desenvolvimento da LumenRadio. “Por exemplo, num projeto recente lembro-me de ter utilizado uma única rede para controlar um servidor de media e distribuir a sua saída para um painel de LEDs. Uma aplicação simples deste tipo poderia rapidamente atingir o limite de muitos dos protocolos Ethernet atualmente em uso”. Wayne Howell, diretor técnico da Artistic Licence Engineering e inventor do Art-Net, também comenta: “Poucas horas depois de lançar o Art-Net 3, soube através do Michael que a Lumen iria suportar esta versão do protocolo, o que obviamente foi bastante agradável. Naturalmente, esperamos que a resposta dos fabricantes seja rápida, uma vez que todos reconhecem que existe uma necessidade urgente para este tipo de tecnologia”.
Fundada por pioneiros em sistemas de redes sem fio, o conceito base do negócio da LumenRadio tem sido o de desenvolver as melhores tecnologias para controle de iluminação sem fios, motivo que levou ao desenvolvimento da tecnologia wireless proprietária CRMX. Sabendo bem o que funcionava e o que não funcionava com base em muitos anos de experiência prática, a LumenRadio criou a tecnologia CRMX como o primeiro sistema de controle sem fio para iluminação que é inteligente e é capaz de se adaptar automaticamente às condições existentes nas redes. Por outro lado, sendo uma tecnologia de transmissão de dados, o CRMX suporta DMX, RDM, DALI e todos os protocolos Ethernet mais utilizados na indústria de iluminação.
As vantagens do CRMX baseiam-se na capacidade que os dispositivos deste tipo têm de “conviver” com outros equipamentos sem fio presentes no local, e terem uma comunicação redundante com capacidade de detecção automática de falhas e correção de problemas, além de permitir implementação de funções de configuração automatizadas e suportar o retorno de comunicação bidirecional RDM (Remote Device Management – um extensão bidirecional do próprio protocolo DMX).
Além disso, os sistemas CRMX podem ser configurados e atualizados no local e podem ser expandidos sem limites de números de dispositivos na rede, sendo muito seguros contra intrusão de hackers, uma vez que usam encriptação de dados a 128 bit.
Para conseguir obter uma solução altamente competitiva, inclusivamente em alternativa a sistemas de rede com fios, a LumenRadio estabeleceu uma estratégia de parcerias como os principais fabricantes de sistemas de controle, balastos, lâmpadas e projetores, permitindo que estes integrem diretamente os módulos de controle sem fio diretamente nos seus equipamentos.
A LumenRadio limita-se a desenvolver e a aperfeiçoar a tecnologia, dando suporte aos seus clientes OEM e comercializando uma gama de equipamentos CRMX para mercados específicos, tal como os sistemas CRMX Nova e CRMX Outdoor para aplicações de entretenimento e iluminação arquitetural. O software CRMX SuperNova é a solução que garante as capacidades de monitoramento, configuração e gestão de rede diretamente com todas as unidades CRMX com suporte RDM. É uma aplicação grátis e que reconhece imediatamente qualquer produto com suporte RDM.
O lançamento da nova versão 2.0 do SuperNova, no PLASA 2011, foi um importante momento para a indústria de iluminação em geral e para os parceiros da LumenRadio, os quais aplaudiram também a capacidade do sistema CRMX Unity de aumentar agora o suporte de comunicação da aplicação a sistemas com redes com e sem fios.

www.lumenradio.com

João Martins

Pra cima, com raiva


..Pois é, acabou na segunda a ocupação dos estudantes na reitoria da USP com direito a algumas centenas de soldados da tropa de choque da PM fortemente armados (e sem identificação). Nesses novos tempos bicudos, no qual até um ex-presidente diagnosticado com câncer é alvo de desejos de morte e “campanhas” idiotas para vê-lo se tratar no SUS, esses estudantes foram xingados de tudo quanto é nome pelos comentaristas anônimos e raivosos de plantão.

Filhinhos de papai, playboys, vagabundos, baderneiros, maconheiros e o diabo a quatro. E quando um deles foi fotografado com um casaco da GAP então? Até um pessoal mais esclarecidinho saiu jogando pedra. Ninguém pensou que um mero casaco não tem relação alguma com o que está sendo questionado? Em tempos assim, pensar realmente é exigir demais.

Quase toda minha vida escolar passou pelos corredores de escolas públicas e foi assim que entrei na USP, em 1994, no curso de Ciências Sociais. Lembro que boa parte de meus contemporâneos era parecida comigo: ou vinham de escolas públicas ou de outras cidades, ou os dois.

Sempre fui avesso a políticas estudantis. Sentia uma preguiça gigantesca dos papos furados politizados e vazios de sempre, da distância entre as necessidades e problemas diários da universidade e as bandeiras levantadas (abaixo o imperialismo? Por favor). O mais próximo que cheguei do Centro Acadêmico foi na participação de um divertido e farsesco roubo da urna de uma das votações: a ideia porra louca era criticar a ausência de representatividade do processo (íamos fazer um vídeo com a urna amarrada numa cama pedindo que nossas exigências fossem atendidas. Detalhe: não tínhamos exigências). Como era de se esperar deu o maior chabu. Foi sensacional. Era um jeito diferente de fazer política.





Então me formei e de vez em quando ficava sabendo de alguma coisa na faculdade. Tudo meio parado, ninguém se mexia pra nada. Anos e anos de reitores capatazes de um governo do estado sem interesse por educação resultam nisso mesmo: apatia (estou falando aqui de São Paulo, mas essa história se repete de outras formas em outros estados).

Quando aconteceu esse recente confronto entre a Polícia Militar e os estudantes achei interessante. Primeiro porque acho que passou da hora de receber paulada de policiais numa boa. Porque só eles podem bater? Segundo porque foi um sinal de movimentação e raiva, e isso é bom, é transformador.

Bem, a questão do policiamento no campus deveria ser pensada pelo estado em conjunto com estudantes, professores e funcionários. Mas é pedir muito de um reitor autoritário, e com uma extensa folha corrida de barbaridades, como João Grandino Rodas (saiba mais sobre o figura aqui). No entanto, não dá para ficar do lado dos estudantes que desejam a total exclusão de policiamento. O campus é público, faz parte da cidade. Agora, o que não pode é a polícia fazer o maior fuzuê por causa de três usuários de maconha e seguir completamente ausente para os casos de estupros, roubos e assassinatos nesse mesmo campus.

Nessas horas é preciso ser inteligente e não cair em armadilhas como a ocupação besta da reitoria. Claro que a Justiça iria pedir “reintegração de posse” e que junto disso viriam os policiais e a imprensa sedenta por imagens de impacto desses baderneiros “recebendo o que merecem”. Prato feito para deixar parte da opinião pública de olhos e ouvidos fechados para qualquer discussão. É necessário pensar uma outra forma de confrontar politicamente o sistema e acredito que o Wikileaks, a Primavera Árabe e os movimentos decorrentes do Occupy Wall Street possam nos dar pistas do que fazer no futuro (vale ler o discurso do filósofo Slavoj Zizek, “A tinta vermelha”, feito um mês atrás em Nova York).

Porque você aí ignorante que defende que a polícia bata em estudantes, você pode muito bem ser o próximo. Afinal, a mal treinada e gloriosa Polícia Militar do Estado de São Paulo bate em professores, estudantes, grevistas das mais diversas profissões, e dispersa manifestações pacíficas com bombas e balas de borrachas. Não é esse mundo que eu quero. Não mesmo.




p.s.: aproveito para recomendar outros textos escritos recentemente no calor do momento. São eles “Geração mascarada”, de Marcelo Rubens Paiva, “O choque na USP e a militarização de São Paulo”, de André Forastieri, e “A cortina de fumaça da segurança na USP”, de Pablo Ortellado.

....
Share0

domingo, 6 de novembro de 2011

Dez dicas de como usar a internet em prol da sustentabilidade

Cada dia mais acessível, a internet já é parte vital da rotina nas grandes cidades. Mas além dos sites de notícia, dos jogos online e das redes sociais, essa ferramenta do mundo moderno pode ser uma grande aliada da sustentabilidade. Pensando nisso, o Portal EcoDesenvolvimento.org listou dez dicas simples de como utilizar a internet em prol do desenvolvimento sustentável.

Faça supermercado

Muitas redes de supermercados já dispõem de serviços de compras pela internet. Se o seu já tiver, use-o. Além de seguro, o serviço poupa combustível (já que a entrega normalmente é sincronizada e feita de uma vez só, por um único veículo), tempo, dinheiro e estresse.

Apenas evite pedir produtos com entrega para o dia seguinte, já que isso geralmente consome muita energia. Também tente fazer as encomendas junto com parentes, amigos e vizinhos. Isso evitará mais gastos com entrega e viagens desnecessárias.

Pague suas contas

A internet é capaz de encurtar distâncias e agilizar a vida dos mais atarefado, portanto aproveite! Faça transações financeiras online e poupe combustível, papel (de recibos, boletos e comprovantes) e reduza o volume de lixo.

Muitos bancos já oferecem serviços online. O cliente pode fazer consultas, transferências, pagamentos e outras movimentações financeiras sem precisar sair de casa. Os recibos e comprovantes são digitais e possuem os mesmos valores legais que os impressos, portanto, você só terá que imprimir se for necessário.

Ao deixar o carro em casa e evitar imprimir os documentos, você estará evitando lançar toneladas de gases poluentes na atmosfera e manterá milhões de árvore em pé. Por fim, essas transações são mais seguras, já o cliente não precisa ir até um banco e sair de lá com grandes quantias – atraindo ladrões e as famosas "saidinhas bancárias”.

Faça reuniões

Sempre que puder, conte com a tecnologia à sua disposição, como o fax, o telefone e a internet, e resolva os problemas do trabalho sem sair do lugar. Um e-mail muitas vezes pode substituir um motoboy e um telefonema em viva-voz pode substituir uma reunião ao vivo.

Hoje em dia muitas empresas já adotaram as teleconferências e reuniões online em diversas partes do mundo. Por meio desses serviços, as empresas podem realizar reuniões, encontros com clientes, treinamentos, demonstrações e workshops por telefone ou pela internet, em vez de pessoalmente. Isso diminui os custos da empresa e evita o deslocamento dos participantes, seja por via aérea ou terrestre.

Seja voluntário

A rotina corrida e as preocupações cotidianas acabam sendo um empecilho na hora de ajudar. É por isso que uma nova modalidade de voluntariado ganha cada vez mais espaço no Brasil são os Voluntários Online. Adequando a contribuição das pessoas interessadas em ajudar às ações sociais, a prática tem a internet como principal ferramenta de mobilização.

A iniciativa, que surgiu nos Estados Unidos e ganhou logo adeptos no Canadá e na Europa, propõe o casamento solidário entre disponibilidade, área de interesse e ações sociais. Os voluntários online ou voluntários sem sair de casa têm atividades oportunizadas por diferentes organizações que cabem perfeitamente no seu dia a dia. Por isso, procure organizações como a Online Volunteering ou o Voluntários Online e saiba como participar.

Use guias de turismo online

Da próxima vez que for viajar, experimente troca o guia impresso por um online. Algumas ferramentas tecnológicas, como celular e GPS, podem ajudar a desbravar os melhores destinos turísticos sem precisar gastar papel nem tinta de impressora. Mesmo que você precise imprimir algumas folhas, certamente você usará uma quantidade bem menor de papel do que se comprasse um guia completo, já que ali tem informações sobre diversos locais, muitos dos quais você não passará nem por perto.

Nos guias online é possível obter todo o tipo de informação sobre o local a ser visitado, como dicas, hospedagem, roteiros, história e até previsão do tempo. Na internet é possível encontrar centenas de site sobre os mais diversos lugares com conteúdo completo e diversificado, é só procurar.

Leia livros eletrônicos


Uma boa maneira de ajudar a economizar papel, salvar milhares de árvores e evitar que livros velhos acabem no lixo é ler e-books. São livros digitalizados que podem ser visualizados ou baixados no seu computador. O conteúdo é o mesmo que o do livro tradicional, a única diferença é que não agride tanto o meio ambiente.

Se a tela do computador te incomodar durante a leitura, regule a iluminação para torná-la mais confortável. Hoje é possível encontrar inúmeras obras dos mais variados temas com download gratuito na internet. Você ainda pode montar ou incentivar a criação de uma biblioteca virtual no seu trabalho, escola ou faculdade.

Compre músicas

Centenas de artistas e gravadoras disponibilizam álbuns completos na internet. Por isso, procure saber se seu cantor ou banda favorita já fazem parte desse grupo e compre as músicas online. Além de mais rápido e prático, isso evita todos os gastos com a produção, distribuição e descarte de CDs, capas, encartes, etc.

O processo é bastante simples, como uma compra comum na internet. Você ainda pode escolher entre comprar o álbum completo ou apenas as músicas preferidas. E nada de baixar músicas de forma irregular, lembre que pirataria é crime.

Prefira os catálogos telefônicos digitais

Todos os anos, as empresas de telefonia enviam para nossas casas as tradicionais listas telefônicas. Multiplique aquelas centenas de páginas por todas as unidades produzidas e você terá a noção de quanto papel é gasto para fazer um produto que nem usamos mais com tanta frequência.

Então, se for possível, prefira os catálogos telefônicos digitais. Essa é uma opção muito mais sustentável. Os mesmo serviços são oferecidos por telefone ou internet - e sem precisar derrubar nenhuma árvore para isso. Além do papel, as listas utilizam tintas e emitem gases poluentes durante a fabricação e transporte.

Evite os spams
Sabe aqueles e-mails indesejáveis, mais conhecidos como spams, geralmente desprovidos de qualquer serventia e que, ainda por cima, superlotam sua caixa de entrada do correio eletrônico? Além de chatos, esses e-mails ainda prejudicam o meio ambiente. Uma pesquisa feita por uma empresa de softwares detectou que a circulação dessas mensagens consome cerca de 33 bilhões de kilowatts hora por ano, o suficiente para suprir 2,4 milhões de casas com energia elétrica no mesmo período.

Por isso, nunca envie esse tipo de mensagem para os seus contatos e sempre utilize um serviço antispam, que filtra os e-mais indesejados e pode economizar até 135 bilhões de kilowatts/hora por ano - o que teria o mesmo impacto ambiental de se retirar 13 milhões de carros das ruas anualmente.

Contribua com campanhas e mobilizações virtuais
O ativismo virtual já deixou o plano das ideias e hoje representa um modelo estruturado de mobilização capaz de grandes feitos. Sites, blogs e redes sociais, como Facebook, YouTube, Flickr e Twitter, já são consideradas ferramentas capazes de mobilizar milhares de pessoas em todo o mundo – seja para aprovar leis como a Ficha Limpa, ou organizar moradores de uma comunidade para limpar as ruas, como aconteceu em Londres, após uma série de manifestações e tumultos em bairros da capital britânica.

Por isso, se informe sobre movimentos que estejam angariando apoio para ações em defesa do meio ambiente ou em prol de uma sociedade mais justa e participe! Assine as petições, divulgue nas redes sociais e apóie os movimentos.


Fonte:

Especial Mês da Conciência Negra


Em novembro, programação do Oi Futuro Ipanema celebra a Consciência Negra
01/11/2011 (Cultura - Oi Futuro Ipanema)

O Oi Futuro em Ipanema preparou um mês inteiro de programação especial para celebrar a Consciência Negra. Já começa no primeiro dia do mês, com Arlindo Cruz na Mostra Musical Tempo Livre. O primeiro fim de semana recebe a estréia de “Namíbia, Não!”, primeiro trabalho do ator Lázaro Ramos como diretor de teatro.

A parte musical foi contemplada ainda com apresentações do grupo African Salsa Pape Fall, do senegalês Pape Fall, nos dias 8 e 9; os ícones do samba carioca Monarco e Velha Guarda da Portela ao lado da cantora baiana Mariene de Castro nos dias 15 e 16 e a mistura de jazz com ritmos brasileiros, afros e caribenhos do mineiro Marku Ribas nos dias 22 e 23.

A programação conta também com duas oficinas: uma de Movimento e Interpretação, ministrada de 10 a 13 de novembro por Márcio Meirelles, diretor do Bando de Teatro Olodum, e outra de Percussão e Sopro, entre os dias 17 a 20, com Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz.

O cinema é a grande estrela da programação especial. O 5º Encontro de Cinema Negro Brasil-África e Caribe, que ocorre de 26 de novembro a 1º de dezembro inclui mostras de filmes de cineastas brasileiros, africanos e caribenhos, além de seminários. Já o projeto Música na Tela este mês, no dia 17, é sobre o filme Daquele Instante em Diante, do diretor Rogério Velloso, sobre o Nego Dito Itamar Assumpção.

Para concluir a programação especial, uma sessão especial do Corujão da Poesia dedicada aos autores negros, no dia 24, e a projeção de fotografias de ícones da cultura afro na fachada do centro cultural nas noites de 8 e 29 deste mês.

Confira a programação completa na agenda no site ou no release feito para a imprensa.

sábado, 5 de novembro de 2011

Estudo de Partituras

Introdução

A escrita musical é um sistema de linguagem que visa representar graficamente os sons produzidos pelos instrumentos musicais, pela voz humana ou qualquer outra fonte sonora.

Podemos fazer uma analogia entre a escrita musical e a língua portuguesa. Por exemplo, na fala nós produzimos sons que querem dizer alguma coisa e, se quisermos registrar essa fala, escrevemos em um papel. Não é igualzinho à música? Temos o som de um instrumento, e para registrá-lo anotamos num papel. Do mesmo modo que estudamos o alfabeto, os sinais de ortografia, os acentos gráficos, etc., aprendemos as figuras musicais, as pausas, os sinais de repetição, os sinais de expressão, e assim por diante. É claro que isso leva certo tempo. Ninguém aprende a ler um livro em dois dias! Portanto, tenha paciência e procure compreender todo o sistema, propondo metas e vibrando a cada nova conquista em direção aos seus objetivos.

Deste modo, se você está interessado em aprender a ler e escrever música, você deve ter o acompanhamento de um professor que te guie pelo menos no básico, que são os valores das figuras e pausas, e todos os respectivos sinais e símbolos relativos a ela. Depois de compreender como funciona o esquema de escrita musical, você poderá "se virar sozinho", pesquisando métodos, revistas e transcrevendo o máximo de músicas que puder.


Funções da Escrita Musical

Outro aspecto que divide opiniões entre os músicos é a utilidade da escrita musical. Ninguém é obrigado a saber como se escreve música. Há grandes músicos que não sabem ler uma nota. A leitura não é uma obrigação e sim uma ferramenta do músico. Vou citar três situações onde a partitura pode te ajudar:

• Imagine que você está tocando numa banda de baile com 120 músicas no repertório e, a cada semana, entram 10 músicas novas. Você vai precisar de uma "memória de elefante" ou de uma pasta com as músicas escritas;
• Vejamos agora você num estúdio, onde o maestro fez os arranjos de um disco com 12 faixas inéditas, e nestes arranjos temos duetos com percussão, convenções com os metais, introduções de bateria, trechos com variação de fórmula de compasso, etc. Se você não for o dono do projeto, com certeza não vai ter tempo de ficar estudando e decorando as músicas no estúdio;
• A partitura também te ajuda a criar seus próprios exercícios e auxilia na hora de você passá-los para alguém. Torna-se mais prático os músicos falarem uma linguagem única, ao invés de ficarem cuspindo as sílabas "tá tum pis tum tum" ou imaginando onde estaria aquele prato que “cai fora do tempo” mas ninguém sabe onde está.

É importante que fique bem claro que a partitura é uma ferramenta do músico. Não aprenda a ler somente para dizer: "Eu leio música, eu sou o cara!". Tome muito cuidado para não virar apenas um colecionador de métodos e partituras, faça MÚSICA!


Simbologia

Como toda linguagem, a música tem seu sistema próprio de símbolos. Vamos ver como ele funciona.


Pentagrama

A grafia própria da música se chama notação, isto é, uma grafia por meio de notas. Neste sistema, as figuras musicais são escritas sobre uma pauta composta de cinco linhas horizontais paralelas (pentagrama) e quatro espaços, contados de baixo para cima.



A notação musical pode expressar a duração e altura de cada nota, o instrumento a ser tocado, o andamento (velocidade) da peça musical, e até mesmo a intensidade (força) com que tocamos as notas. Ela nos mostra onde o som da nota começa e qual a duração deste som. A indicação de duração é determinada pelo formato da nota. Veja abaixo as partes que compõem uma figura musical:



Toda nota possui uma “cabeça”. Toda vez que houver a cabeça de uma nota haverá um som. É super simples! A cabeça da nota pode ser vazia ou cheia. Às vezes a cabeça da nota possui uma haste. Como está indicada abaixo, a haste pode estar virada para cima ou para baixo, dependendo da posição da nota no pentagrama. Notas abaixo do centro do pentagrama geralmente têm sua haste para cima e notas acima do centro do pentagrama geralmente têm sua haste para baixo.



No caso da bateria, como representamos vários instrumentos ao mesmo tempo (bumbo, caixa, tambores, pratos, etc.), posicionamos as hastes de maneira que a escrita fique clara. Observe a diferença, nos exemplos abaixo:




Os colchetes também são usados para determinar a duração da nota. Uma haste pode ter até quatro colchetes. Estudaremos este conceito mais tarde.


Sistemas Alternativos

Para a notação de um único instrumento de percussão atonal (altura da nota não determinada), pode-se usar o sistema de apenas uma linha. Veja o exemplo da caixa:



Alguns compositores usam sistemas de 2, 3 ou 4 linhas para representar grupos de instrumentos de percussão atonais. Exemplo:

A música é uma máquina do tempo

Espalhe cartazes por diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro com os dizeres: "Alguma música já marcou sua vida? Cante e conte sua história". Reproduza a mensagem na internet e nos jornais. Depois, selecione aqueles que espontaneamente se oferecerem para a empreitada e registre-os em vídeo, a capella (cantando sem acompanhamento). Selecione as 18 melhores histórias. O resultado é o documentário "As canções", do cineasta Eduardo Coutinho, um dos concorrentes à mostra competitiva do Festival do Rio 2011, que acontece até o próximo dia 18.

"Além de escolher as histórias mais fortes, fiz questão de ignorar meu gosto pessoal com relação às músicas. Não tive preconceito", conta Coutinho, também diretor de "Edifício Master", "Jogo de cena" e "Moscou".

Geralmente anexadas a episódios tristes do passado, as canções, que vão desde Roberto Carlos ao repertório composto pelos próprios entrevistados, trazem um traço em comum, segundo o cineasta.

"A música te transporta para outro lugar, para outro mundo, para outro tempo. Clássica ou brega, é uma máquina do tempo. E esse tempo é sempre o passado", conclui o diretor, com base nos dois meses de pesquisa e no total de 237 depoentes.

Bem humorado, diz que não participaria do filme por não saber a resposta sobre a própria indagação: "Além disso, eu canto muito mal".

G1: Qual foi o principal critério para selecionar as 18 pessoas incluídas no filme?

Eduardo Coutinho: Além de escolher as histórias mais fortes, fiz questão de ignorar meu gosto pessoal com relação às músicas. Não tive preconceito. Até comemorava quando entrava uma música mais brega.

G1: Que lições você tirou depois de ouvir tantas músicas e histórias?

Coutinho: A música faz com que quase todas as pessoas se lembrem do passado, destaca um sentimento de reconstrução. Então digo que o passado é o presente. O passado nunca passa. A música te transporta para outro lugar, para outro mundo, para outro tempo. Clássica ou brega, a música é uma máquina do tempo. E esse tempo é sempre o passado. Por isso, a canção não vai morrer. A "canção" a que me refiro é a música junto com a letra. Isso não vai acabar nunca.

G1: Algo o surpreendeu?

Coutinho: Sim. Fiquei besta em saber que a obra do Legião Urbana tem tanta penetração popular. “Pais e filhos” foi citada por duas pessoas. E as histórias baseadas nesta música eram muito poderosas. Só não entraram na montagem final por conta da duração do filme. Uma terceira pessoa ainda cantou outra música da banda. Vou inclui-las nos extras quando editar o DVD. Quero incluir pelo menos oito personagens no DVD, mas que ficaram de fora do filme.

G1: Há um número maior de mulheres entre os depoentes selecionados...

Coutinho: Porque a mulher é outro ser humano. Se entrega, revela seus fracassos amorosos. O homem não, nunca conta quando é "corneado", traído. Por conta disso, cheguei a ficar com medo de restarem apenas mulheres na edição final.

G1: E apenas um jovem...

Coutinho: Porque jovem não vive nem revive. Quando um jovem diz que rompeu com alguém, já corre para arrumar outro no dia seguinte. Mas isso muda depois dos 30 anos.

G1: Grande parte das histórias trata de alguma perda ou alguma dor. Você chegou a se emocionar em algum momento?

Coutinho: Não. Não chorei em nenhuma das entrevistas. Procurava sempre manter a clareza para o público entender as histórias. Porque, às vezes, pode fica muito confuso. Mas sempre com frieza. Além disso, sabia que as pessoas iriam se sentir mais aliviadas depois de contarem aquelas histórias. E chorar junto iria atrapalhar. É um filme, mas, para elas, foi como um tipo de terapia.

G1: Se participasse do seu próprio filme, cantaria o quê?

Coutinho: Ah, eu não tenho isso. Já me perguntaram isso outras vezes. Pensei, mas não sei a resposta. Além disso, eu canto muito mal (risos).

Fonte: G1

Manutenção de Bateria

Vejo muita genta ainda perguntando como limpar sua batera, pratos, ferragens, o que usar, como usar, se pode passar determinado produto ow não, como proceder a limpeza, então vou tentar explicar tudo pra galera!!
1° passo:
Nada mais nada menos que desmontar sua batera inteira.
Pq e pra que isso??... simples, já que vai querer dar um trato na batera nada de ser vagabundo e preguiçoso, desmontando tudo, vc já sabe que a merda já foi feita, então terá que fazer todo o trabalho e não deixar a preguiça te vencer!!!
Desmontando tudo o processo de polir fica muito mais fácil!!

Segue a foto já da batera inteira desmontada.



Bom o que posso passar para polir a bateria??
Eu usei a famosa cera de carro Grand Prix, junto com as estopas,
lembrando que minha batera o acabamento é LAQUEADO, então não ocorreu nenhum dano na pintura, sem problema de usar a cera!
Bom agora segue algumas fotos de alguns dos tambores da minha batera.
Como ela estava e como ela ficou, depois de todo o processo de polir!!!

*Notem essa mancha perto dos furos da canoa, foi por incrível que pareça um aparelho celular que deixou manchado,
tinha custume de deixar o celular em cima do bumbo, deu no que deu rs!!!




O tom com a cera de polir, agora não recordo o tempo que deixei a cera
aplicada no tambor, mas digo que deixei perto de mais ow menos 1hr!!





2°Passo:
Limpando os pratos como?
Os meus pratos eu limpei com vaselina sólida, encontrada em qlqr farmácia, limpei da seguinte maneira!

Primeiro umideci em água, um pano qlqr, e tirei todo excesso de sujeira do prato.
Em seguida com uma estopa, igual a da foto passei vaselina(foto, e não reparem no nome hein rs) em todo o prato!!


Deixei a vaselina agir por um tempo tbm, depois com a "cabeluda",
que é um disco de polir, tirei toda a vaselina do prato, mas cuidado,
*Não passem com muita força no prato, pq ai sim vc pode danifica-lo!!

Agora segue algumas fotos dos pratos... Antes, durante e depois...
Aqui está com a vaselina, reparem como já dá um brilho diferente!







Reparem do lado esquerdo, apliquei um pouco de vaselina no prato,
olhem como já da um certo brilho ao prato!

Todos já polidos


Depois de polidos, passei bem de leve um pano com WD-40

3ºpasso:
Polir as ferragens, mesmo processo utilizado na batera, polir com cera, deixar a cera agir e depois remover a mesma.



Resultado

É isso ai galera, não tem segredo em limpar sua batera, basta ter um bom tempo disponível, muita paciência e amor ao instrumento..