Novas marchas e protestos populares contra o racismo e pelo caso Trayvon Martin foram convocadas para hoje (26) nos Estados Unidos, enquanto o contexto público se dificulta com a entrada em cena do Partido Panteras Negras.
O jovem negro de 17 anos, desarmado, foi morto a tiros por um vigilante voluntário há exatamente um mês no bairro de Sanford, Flórica, enquanto saía de uma cafeteria onde comprou chá gelado.
Este incidente envolve muitas interrogantes legais, e o assassino não foi preso pela polícia, apesar de o governador Rick Scott ter pedido que se aplicasse um juízo esclarecedor onde se tenham em conta suas alegações sobre suposto "ato de legítima defesa”.
O caso Martin desencadeou uma onda de mobilizações da comunidade afro-estadunidense, sobretudo na Califórnia, Nova Iorque, e Flórida, além de por em dúvida uma lei conhecida como "dispara primeiro”, a qual já provocou outras reações letais de cidadãos.
"Convertemos-nos em uma nação desatinadamente violenta. Se um negro mata um branco, para o primeiro é a rápida prisão. Se um branco mata a um negro, então significa que é tempo de revoltas”, comentou o reverendo e ex-candidato presidencial Jesse Jackson.
O Novo Partido Panteras Negras foi mais longe em suas declarações e ativou este fim de semana uma recompensa de 10 mil dólares pela captura do assassino de Martin, George Zimmerman, que permanece trancado em sua moradia desde finais de fevereiro.
Mikhail Muhammad, líder da organização radical afro-norte-americana, declarou que será "um evento de olho por olho e dente por dente, 10 mil negros se preparam para apreender a Zimmerman. Se a polícia não o faz, nós o faremos”, disse.
Durante os anos próximos a 1965, membros ativos do anterior Partido Panteras Negras, grupo herdeiro das ideias de Malcolm X, implementaram programas para melhorar o nível de vida dos afro-estadunidenses, mas o Escritório Federal de Investigações os declarou inimigos públicos em 1969.
Controvertidas legislações departamentais, na Flórida e outros estados, permitem a qualquer pessoa enfrentar de maneira mortal a um potencial agressor com uma arma de fogo quando considerar que sua vida pode estar em perigo.
O pai da vítima, Tracy Martin, disse que "nosso filho não merecia morrer. Nada podemos dizer que nos devolva ele, mas quero ter certeza que se faça justiça e que outros pais não tenham que passar por isso de novo”.
Líderes da Associação Nacional para a Defesa dos Direitos Civis, a Federação Nacional para o Progresso da Gente de Raça Negra, e a Associação Nacional de Jornalistas Negros pediram ao governador Scott e para a Casa Blanca a detenção do assassino.
A notícia é de Prensa Latina
O jovem negro de 17 anos, desarmado, foi morto a tiros por um vigilante voluntário há exatamente um mês no bairro de Sanford, Flórica, enquanto saía de uma cafeteria onde comprou chá gelado.
Este incidente envolve muitas interrogantes legais, e o assassino não foi preso pela polícia, apesar de o governador Rick Scott ter pedido que se aplicasse um juízo esclarecedor onde se tenham em conta suas alegações sobre suposto "ato de legítima defesa”.
O caso Martin desencadeou uma onda de mobilizações da comunidade afro-estadunidense, sobretudo na Califórnia, Nova Iorque, e Flórida, além de por em dúvida uma lei conhecida como "dispara primeiro”, a qual já provocou outras reações letais de cidadãos.
"Convertemos-nos em uma nação desatinadamente violenta. Se um negro mata um branco, para o primeiro é a rápida prisão. Se um branco mata a um negro, então significa que é tempo de revoltas”, comentou o reverendo e ex-candidato presidencial Jesse Jackson.
O Novo Partido Panteras Negras foi mais longe em suas declarações e ativou este fim de semana uma recompensa de 10 mil dólares pela captura do assassino de Martin, George Zimmerman, que permanece trancado em sua moradia desde finais de fevereiro.
Mikhail Muhammad, líder da organização radical afro-norte-americana, declarou que será "um evento de olho por olho e dente por dente, 10 mil negros se preparam para apreender a Zimmerman. Se a polícia não o faz, nós o faremos”, disse.
Durante os anos próximos a 1965, membros ativos do anterior Partido Panteras Negras, grupo herdeiro das ideias de Malcolm X, implementaram programas para melhorar o nível de vida dos afro-estadunidenses, mas o Escritório Federal de Investigações os declarou inimigos públicos em 1969.
Controvertidas legislações departamentais, na Flórida e outros estados, permitem a qualquer pessoa enfrentar de maneira mortal a um potencial agressor com uma arma de fogo quando considerar que sua vida pode estar em perigo.
O pai da vítima, Tracy Martin, disse que "nosso filho não merecia morrer. Nada podemos dizer que nos devolva ele, mas quero ter certeza que se faça justiça e que outros pais não tenham que passar por isso de novo”.
Líderes da Associação Nacional para a Defesa dos Direitos Civis, a Federação Nacional para o Progresso da Gente de Raça Negra, e a Associação Nacional de Jornalistas Negros pediram ao governador Scott e para a Casa Blanca a detenção do assassino.
A notícia é de Prensa Latina
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