quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Boletim com balanços da atividade econômica brasileira

Nesta segunda-feira, 15, a Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo), órgão vinculado à Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo, divulgou seu 18º Boletim de Economia. A edição deste mês apresenta duas seções que trazem balanços sobre atividade econômica do Brasil.
Nos artigos são listadas medidas recentes tomadas pelo governo federal para reaquecer a economia. De acordo com os pesquisadores, há espaço para crescimento na faixa dos 4% em 2013, mas a meta de crescimento em patamares de 5% nos próximos anos dificilmente será atingida.
A Fundap tradicionalmente disponibiliza estudos econômicos e na década de 90 teve um forte núcleo chamado IESP (Instituto de Economia do Setor Público). Atualmente, além dos Boletins de Economia, a Fundap também presta assessoria para a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
Para ler o boletim e o estudo completo acesse o site da Fundap.
Do Portal do Governo do Estado
O boletim de economia é uma publicação mensal do Grupo de Economia da Fundap. Composto, nesta edição, por duas seções (Conjuntura em Foco e Anexo Estatístico). O artigo faz um balanço do desempenho recente da atividade econômica e questiona se há espaço para acelerar o crescimento do PIB no Brasil.
A trajetória recente do nível de atividade, as perspectivas de melhora para o segundo semestre e as projeções de crescimento para 2013 estão sofrendo influência de dois vetores hoje presentes na economia brasileira, quais sejam: os efeitos defasados da gestão flexível da política econômica dentro do sistema de metas de inflação e o grau (maior ou menor) de efetividade das ações do governo federal no enfrentamento dos problemas estruturais do Brasil.
O artigo detalha cada um desses vetores e analisa os impactos sobre o nível de atividade econômica levando em conta diferentes cenários (básico e adverso) para a economia internacional. Em síntese, levanta-se a hipótese de que no curto prazo é baixa a probabilidade de a demanda efetiva ser suficientemente forte para alavancar um ciclo longo de expansão sustentada do investimento privado. Surge outra dúvida em relação à possibilidade de o país alçar taxas de crescimento do PIB mais elevadas. Qual será a capacidade do governo de liderar um ciclo de investimento em infraestrutura? Capacidade no sentido de realizar obras, gerar as fontes de financiamento para o investimento privado via BNDES, e coordenar o processo de concessões de setores importantes para o desenvolvimento do país.

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