segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Brasil fugiu da escola



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O Brasil fugiu da escola é um retrato inédito e sem retoque do Ensino Fundamental. Leitura especialmente indicada para pais, educadores, profissionais e autoridades envolvidas no processo da Educação, focaliza a realidade de nosso país e indica soluções práticas para valorizar a relação entre professores e alunos. Este é o momento de reverter o quadro da Educação: entenda as causas da violência na sala de aula e a acentuada queda de qualidade do ensino ministrado na escola pública. As lições apontadas neste livro demonstram claramente que – sem dar a mão à palmatória – é possível imprimir um novo sentido à vida escola e restabelecer a alegria de aprender e de ensinar.
Lançamento do livro “O Brasil Fugiu da Escola”
Autor Prof. Dr. Sérgio Kodato
21 de junho de 2012
Livraria Saraiva – Center Shopping – 19h
Entrada Franca
Acompanhe, a seguir, uma rápida entrevista do portal da Revide com o autor.
Qual foi o ponto de partida para a escrita de “O Brasil Fugiu da Escola”? Aliás, bastante sugestivo o título do livro, não?
Um grupo de 30 professores de escolas públicas desenvolvendo pesquisas sobre a violência nas escolas, subsidiados pela FAPESP e reunidos em torno do Observatório de Violência, durante 4 anos, de 2005 a 2009. O título remete a pergunta; que País é esse que se enfronha na escola?
O que o leitor pode esperar da leitura da obra?
Nós queremos colocar em discussão o Sentido de Ser Professor e da Educação nos dias atuais e oferecer propostas de intervenção em sala de aula, no sentido do controle ativo da indisciplina.
Há esperança de mudança da situação “negra” pintada para a Educação pública no Brasil?
O exemplo dos países asiáticos, como Corea, Cingapura, China, mostra que se priorizarmos a educação com investimentos maciços em tecnologia educacional, salários e formação de professores é possível alavancar o progresso econômico social e mudar a cara do país. Os professores pesquisadores constataram as salas de aula e professores abandonados pelo poder público e sociedade civil.
Como é possível ser criativo, motivado e encontrar sentido para o exercício de uma profissão tão desrespeitada e desvalorizada? 
Com ciência, arte, teconologia e ética é possível praticar um ensino de qualidade em sala de aula, reencantar os alunos com o conhecimento e com o sentido da escola. Descobrimos que criatividade, motivação e sentido não se adquirem no consultório terapêutico e sim na pesquisa científica, na arte-educação e no ensino multi-mídia.
Com sua experiência, qual avalia ser a atitude mais nociva dos pais, dos alunos e dos professores na relação de Educação Formal?
Olhar para o filho ou aluno como incapaz, imprestável, burro, todo pai e professor deve olhar o educando com olhar de encanto querendo mostrar-lhe o mundo e desenvolver ao máximo seus potenciais.
Descreva seu trabalho como coordenador do Observatório de Violência e Práticas Exemplares de Ribeirão Preto.
Eu ministro uma disciplina na Pós-graduação denominada “Violência Institucional: Análise e Intervenção”, realizo pesquisas em violência, ministro palestras, coordeno um grupo de 10 professores que desenvolvem ações de prevenção de violência nas escolas, oriento mestrandos, doutorandos e alunos de iniciação científica, escrevo artigos científicos e auxilio a imprensa e a mídia na interpretação e análise das estatísticas de violência e fenômenos de agressividade, bullying, violência doméstica, urbana, etc.

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