Na parte superior encontra-se o painel de controle, devidamente embutido, feito de metal estampado (também com pintura de epóxi preta) e com um interessante sistema de alça removível. Os furinhos “misteriosos”, na realidade, servem para utilização da própria alça como um engenhoso suporte para inclinar o bichinho (Fotos abaixo). Muito legal. É tudo bem simples no G5+: entrada para guitarra, saída para fones, chave liga/desliga com LED azul embutido e, logo abaixo, quatro knobs (semelhantes aos utilizados em pedais): ganho, graves, agudos e volume. O botão de ganho é bem interessante, pois vai de timbre clean a distorcido, passando por overdrive, e soa muito bem em todos os ajustes. Isso é ótimo, pois excelentes timbres crunch podem ser obtidos, e não somente um clean irritantemente limpo demais ou um som saturado maçante de tão saturado como ocorre geralmente saturado, em miniamps.
O controle de grave deve ser ajustado conforme o volume – em volumes baixos, ele pode ser explorado até o final; em volumes de saída mais elevados, ele passa a desempenhar um importante papel de corte de graves, para evitar sobrecarga nessa frequência, causando certo colapso. O botão de agudos é bom, pois há agudos de sobra caso haja necessidade e o corte de frequências altas é bem gradual. O botão Level ajusta o volume final e deve ser regulado com sabedoria. Afirmo isso porque, respeitando-se o volume que o amp suporta, ele rende bons timbres, mas, passando do ponto, ele perde o foco.
O G5+ é perfeito como uma espécie de amp “desktop”, para tocar junto com alguma base oriunda de um computador ou player conectado a pequenos monitores. É ótimo para estudo ou gravações caseiras, com auxílio de microfone conectado ao computador, para quem não tem ou não quer utilizar simuladores. Não aconselho para ensaios com banda, mesmo que o batera seja bonzinho, mas o G5+ pode ser um brinquedinho perfeito para muitos que desejam um aparelho que ressuscite o guitarrista que estava adormecido dentro de si.
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