A Roland lançou a VR-3, provavelmente a mais acessível e portátil "switcher de televisão" de todos os tempos. O sistema de mixagem é extremamente leve e pode ser alimentada diretamente com opções de bateria externa.
Desde que a Roland Systems Group começou a fazer uma forte aposta nos sistemas de vídeo profissional, a marca tem conquistado um vasto mercado com a sua combinação de soluções altamente funcionais e versáteis a um preço bastante competitivo. Provavelmente, porque a Roland entendeu aquilo que os profissionais procuram, ou que simplesmente necessitam fazer realização de programas para transmissão na web ou para exibir na telão de um evento, por exemplo. Nessa área, a Roland tem no mercado a sua poderosa V-1600HD, uma das mais completas e versáteis soluções profissionais, tendo posteriormente lançado a VR-5 que trouxe um conceito integrado com telas sensíveis ao toque, bem interessante. Infelizmente, apenas para vídeo SD, enquanto a V-1600HD já combinava entradas e saídas de alta definição como é hoje o padrão. O interesse despertado com a VR-5 indicou à Roland que existia efetivamente um mercado de usuários para quem o SD ainda chega, quando se trata de alimentar telas LED em palcos ou fazer web streaming, só que esses usuários querem algo ainda mais barato. Por isso, o lançamento da nova VR-3, é tão importante. A nova Roland VR-3 AV Mixer foi apresentada ao mercado em novembro de 2011, no Japão, e agora foi realizado o lançamento oficial por todo o mundo. O equipamento é um sistema de mixagem completo e ainda mais compacto do que a VR-5, contendo mixagem de áudio, comutador/mixagem de vídeo para produções em direto e capacidades de web streaming. Neste produto está combinada a mais recente tecnologia de áudio e vídeo, expandindo assim a linha de soluções AV da Roland com um sistema que seguramente resolverá muitas situações em que é preciso mixar câmeras e grafismo para uma tela em palco, podendo ao mesmo tempo servir para garantir o web streaming. Extremamente leve (apenas 2,5 kg), a VR-3 pode ser alimentada pela fonte de alimentação fornecida ou diretamente com opções de bateria externa, tal como o sistema Pedal Juice da Sanyo, cada vez mais popular. Tal como a VR-5, esta pequena VR-3 apresenta uma tela touchscreen de interface intuitiva que permite ver em simultâneo todas as fontes – basta clicar diretamente na imagem para selecionar – e que ao mesmo tempo serve para aceder aos menus. Para um produção simples basta ter uma tela de saída de programa e não será necessário ter mais nada, uma vez que toda a previsão das entradas de vídeo é feita diretamente na mesa. É por isso que, além das óbvias aplicações de produção portátil em espectáculos, a Roland aponta esta VR-3 como uma solução ideal em igrejas, eventos empresariais, apoio a apresentações em videoconferência e todo o tipo de apresentações na web. Os eventos ao vivo, sejam pequenos ou grandes, normalmente exigem levar uma enorme quantidade de equipamento para o local. Existem entradas de áudio de microfones para uma mesa de mixagem de áudio; fontes de vídeo para a mesa de vídeo, sinais de computador, monitores de previsão dos sinais, previsão de programa/efeitos e programa, um dispositivo que permite gravar a produção e, caso o evento seja transmitido pela web, mais uma série de equipamentos para streaming, como codecs e mais monitores de previsão, além de computadores. Seguindo a ideia da popular Roland VR-5, esta VR-3 explora o mesmo conceito “all-in-one” que simplifica enormemente este tipo de produção onde a qualidade final não tem que ser em alta definição. A VR-3 já tem comutação e mixagem de vídeo para 4 entradas de vídeo composto SD, mixagem de áudio de 4 fontes mono (XLR ou jack 1/4”) e duas fontes estéreo, monitores de preview e uma saída USB para streaming, tudo na mesma unidade. A mesa possui um microfone integrado para mixar som ambiente, e traz um conversor de sinais de vídeo que permite integrar uma saída de computador, ao mesmo tempo que temos uma saída “thru” desse sinal para alimentarmos um projeto ou monitor externo. O monitor touchscreen integrado permite ao operados ter visão em quad-split das quatro entradas de vídeo, sendo fácil mudar para saída de programa ou uma combinação de quad-view com saída de programa, ou seja, podemos dispensar um monitor de saída se não o tivermos. Em termos de capacidades de mixagem de imagem, além de comutação limpa e encadeado, temos efeitos de key básicos, split screen e um modo picture-in-picture. Na seção de mistura de áudio temos equalização das fontes, supressor de ruído e noise gate para todas as entradas, com reverberação e filtros passa-altos diferentes nas saídas master. Como se trata de um dispositivo USB de classe Video/Audio, o streaming para a web é tão simples como ligar um computador (PC ou Mac), aceder a um servidor de tipo Ustream, Livestream, Stickam, Justin.tv, etc, e emitir. A mesma saída pode servir para gravar o programa em computador. A redução do equipamento, do tempo de montagem e das ligações assegura que este tipo de produção passa a ser uma operação simples e com menos stress, viabilizando a cobertura de vídeo em situações onde anteriormente não se pensaria nisso por motivos de orçamento. Para as escolas é, também, um conceito fantástico, permitindo que os alunos tenham uma central "particular" para treinamento. A nova Roland VR-3 estará disponível ainda este mês e tem um preço de U$ 1.995, nos Estados Unidos.
www.rolandsystemsgroup.com.br
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